Acredito que o livro, tal qual o conhecemos, irá mudar ... aliás, já está mudando, já mudou! Não tem jeito, é praticamente irreversível ... Assim como outros meios foram atropelados por outros.... pintura, fotografia, televisão, cinema, vídeos, computadores, internert..., o mercado editorial, mais precisamente, o livro , também será impactado por tecnologias interativas e suportes hipermidiáticos. Todos os envolvidos na produção de um livro terão que refletir sobre essas importantes mudanças: escritores, designers, editores, ... a narrativa está se transformando e isso não quer dizer que deixaremos de lê-los! Eles mudarão o suporte, o formato, a apresentação, as narrativas, a interatividade, que - a longo prazo - pode ser vantajoso no que diz respeito à sua utilização!
Essa mudança já foi iniciada a partir de gadgets como Kindles, iPads e outros do gênero, além da proliferação de e-books gratuitos e construídos de forma coletiva, publicados unicamente na rede, sem impressão.
Vejo que o mais importante aí, não é o suporte em que o livro se encontra, mas sim como despertar o interesse da criança e do jovem pela leitura, independente de onde ele esteja. E pela minha experiência, a leitura para esta nova geração é difícil não só no livro impresso, mas também nos meios virtuais! O jovem de hoje, com perfil cognitivo imersivo, sente dificuldade em dedicar-se à boa leitura de um livro, que adequa-se ao perfil mais estático (já comentado aqui no e-professor em pesquisa de Lucia Santaella).Por isso, como professora, preocupo-me não com os suportes que os livros estão ocupando, mas sim, com o uso que se está fazendo deles para que o aluno possa sentir prazer em ler.
Para ilustrar essa conversa, publico aqui um vídeo, dica do Grupo de Estudos Educar na Cultura Digital. Apesar do vídeo fazer menção à leitura impressa, convido vocês a refletirem nas formas de sensibilizar nossos alunos para uma boa leitura.
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